REDAÇÃO

    Com a virada do século em 2001, o futuro retratado na cultura pop em livros e filmes finalmente pareceu mais perto com a popularização da internet. Em 2006, a primeira rede social foi criada e a ideia da socialização virtual, partindo do ponto de não precisar mais sair de casa para conversar ou zombar de alguém, também. Esta foi a transição das ruas ao on-line. O assédio virtual, possivelmente, surgiu na primeira semana de duração da primeira rede social, e é denunciado até hoje. O cyberbullyng significa a perseguição, importunação e a humilhação de alguém por um indivíduo ou grupo através da internet utilizando de aparelhos tecnológicos e comunicativos. O ato é mais comum ocorrendo entre jovens, mas também existem relatos de mais velhos azucrinados.

   Antes, quando interagir com os outros de dentro do seu quarto era um mito, as provocações e rebaixamentos contra a vítima eram delimitadas ao momento de contato com o valentão, só que, com a incrementação do “mundo” virtual no cotidiano dos jovens, as chacotas tornaram-se muito mais freqüentes no dia do alvo, fomentando o medo e a sensação de perseguido do sofredor. Além de que na maioria das vezes o agressor, ou agressores, abusa de uma conta anônima, incógnita, para amedrontar a vitima, isto é, o apavorando com o sentimento de estar lidando com um desconhecido, que pode se revelar qualquer um. É comum pensar que os envolvidos nessa “brincadeira” ácida são a vítima e o agressor, todavia, acaba por participar também quem apenas observa, o espectador, que presencia, não defende nenhum lado e não faz nada a respeito, agindo somente como testemunha de tudo.

    Quem chama todo esse drama de frescura do sofredor, não sabe do nível que o assédio virtual pode atingir, ocasionando traumas, depressão, isolamento social e podendo levar a vítima a buscar refúgio no suicídio. Exemplos de atrocidades praticadas pelo valentão são: xingamentos gratuitos, comentários sexuais, fornecimento de dados privados a sites indevidos e invenção de boatos, mentiras sobre a vítima com o intuito de envergonhá-la.

    Para abolir esse problema de uma vez por todas, é crucial alertar o colégio dos problemas vividos para que este leve o caso a sério e não como uma atividade recreativa. Em casa, o principal é identificar os sinais que o assédio deixa na vítima, como o desanimo e a falta de interesse e a mudança abrupta de comportamento, para em seguida tratar do assunto com o agressor e, se necessário, trazer a ocorrência a delegacia. 

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